terça-feira, 18 de outubro de 2011

 


----- Mensagem encaminhada -----
De: Darlan Alberto Tupinambá Araújo Padilha
Para: hana haruko
Enviadas: Terça-feira, 18 de Outubro de 2011 8:47
Assunto: Fwd: Antologia Momento Lítero Cultural-Entrevista


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D i m y t h r y u s
Embaixador Universal da Paz (Cercle de Les Ambassadeurs Univ.de La Paix-Genebra, Suiça)


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http://www.gargantadaserpente.com/toca/poetas/dimythryus.php

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---------- Mensagem encaminhada ----------
De: hana haruko
Data: 18 de Outubro de 2011 01:51
Assunto: Antologia Momento Lítero Cultural-Entrevista
Para: hana haruko



sábado, 24 de setembro de 2011

CLEVANE PESSOA - ENTREVISTA Nº 345

PEQUENA BIOGRAFIA

Membro da REBRA_Rede Brasileira de Escritoras.
Representante do Movimento Cultural aBrace-Brasil;Uruguai
Vice Presidente do Instituto de Imersão Latina-IMEL.
Embaixadora Universal da Paz -Cercle de Ambassadeurs Univ.de la Paix-Genebra, Suiça,
Consultora de Cultura da Associação Mineira de Imprensa-AMI.
Membro da Rede Catitu de Cultura; do virArte, da ONE, da SPVA/RN, da CAPORI, da APPERJ,e do PEN Clube de Itapira.
Colaboradora da ONG Alô Vida. .
Membro Honorário de Mulheres Emergentes
Divulgadora e Pesquisadora do MUNAP_Museu Nacional da Poesia
Dama da Sereníssima Ordem da Lyra de Bronze
Acadêmica da AFEMIL-Academia Feminina de Letras; da ALB/Mariana;
Acadêmica Correspondente da ADL, ANELCARTES, ATRN, AIL, ALTO, da Academia Pre-andina de Artes, Cultura Y Heráldica; Academia Menotti del Picchia

ENTREVISTA

SELMO VASCONCELLOS - Quais as suas outras atividades, além de escrever ?

CLEVANE PESSOA - Bem, desenho e pinto, estudei na Sociedade de Belas Artes Antonio Parreiras, com seu Presidente da época, Clério, o Pimpinela.Escrevo e publico aqui e ali-trabalhei em jornal nos Anos de Chumbo, em Juiz de Fora,agora, reviso livros, sou jurada em concursos literários, ilustro, trabalhei no Serviço Público Federal (ex-INAMPS, / Ministério da Saúde ), em postos e hospitais , na qualidade de Psicóloga Clínica, mas já estou aposentada. Gosto da área social, sempre desenvolvo um ou outro projeto, dou treinamentos em várias áreas, faço oficinas, ministro palestras e conferências. Atualmente, sou Conselheira Editorial da Rede Catitu Cultural, represento a Rede Brasileira de Escritoras (REBRA), o Movimento Cultural aBrace (Brasil / Uruguai) e, paralelamente, vários outros cargos na área sócio- cultural . Também escrevo para revistas científicas.

SELMO VASCONCELLOS - Como surgiu seu interesse literário ?

CLEVANE PESSOA - Escrevo e desenho desde pequena. Meus pais moravam na Fronteira com a Colômbia , em Japúrá, e mamãe, "à falta do que fazer" –apesar de eu ter uma irmãzinha de um ano e ela estar grávida de meu primeiro irmão homem, brincava de me alfabetizar.Então, aos três, eu lia e escrevia.Copiava em cadernos, poemas e as letras de música que mamãe e papai gostavam de cantar .Fui e sou leitora voraz .O pai de mamãe era jornalista e poeta e ela, declamadora, então cresci com Poesia. Na escola, sempre tinha redações destacadas, colocadas em livros de ouro ou árvores de pátio e fui redatora chefe do jornal Voz das Mil antes dos dezessete anos. Tive uma resenha publicada na Revista da Previdência (das freiras da mesma Ordem) , à mesma ocasião, e antes, já publicava aqui e ali, poemas ou crônicas.Quando concluí o Curso Normal, lecionava para crianças (primeira série) e para sargentos (desenho geométrico, no antigo "Ginásio) e sempre introduzi a leitura para meus alunos de uma ou outra forma.Por essa ocasião, a Rádio Industrial de Juiz de Fora lançou um concurso de crônica pelo Programa Contraponto .Eram três temas, concorri nos três , fugi ao óbvio e acabei faturando um primeiro lugar, quando recebi o Troféu Dormevilly Nóbrega, nos Anos 60. Na casa dos vinte, fui presidente da UBT de Juiz de Fora, a convite do próprio Luiz Otávio – O "Príncipe dos Trovadores" - que foi à casa de meus pais pedir-lhes autorização para tal,mesmo eu já trabalhando na Gazeta Comercial, onde mantinha uma coluna diária "Clevane Comenta" e a página domingueira Carrossel, que rebatizei Ribalta Lítero-Artítica, depois chamada Gente Letras e Artes, essa em parceria com o jornalista e poeta Messias da Rocha, com quem depois casei-me em primeiras núpcias e é pai de meu filho, desenhista e músico Allez Pessoa, da Banda Tancredos.
Além da poesia intrioduzida em casa, devo a minha mamãe meu gosto por ser contista, pois ela narrava-me, além das histórias de Trancoso, de fadas e folclóricas, a própria versão, para minha idade de todos os filmes que ela e papai, cinéfilos, assistiam.Também recontava-me, sem que eu me cansasse, toda a história familiar.

SELMO VASCONCELLOS - Quantos e quais os seus livros publicados ?

CLEVANE PESSOA - Publicados, por ora, dez, em papel e vinte e-books

1-Sombras feita de Luz;Editora Plurartes-BH
2-Asas de Água; Editora Plurartes-BH
3-Mulheres de Sal, Água e Afins;-Editora Urbana(RJ)?Libergráfica(BH)
4-Partes de Mim;Edições Haruko
5-A Indiazinha e o Natal; Ed.Haruko
6-Erotíssima; Edit.Catitu/Halt
7-O Sono das Fadas( Edit.Catitu Halt)
8-Olhares, teares , saberes-Edit.Popular-S.Luiz-MA
9-Centaura-Edit.Pragmatha.
10-Lírios sem Delírios (Edit.Abrace, a ser lançado em 2011, nos III Juegos Florales do aBarce, em Montevidéu)


Co-autoria:

Capítuos de sexualidade e Homossexualidade no compêndio "Adolescência-Aspectos Clínicos e Psicossociais(Org:Drs Maria da Conceição de Oliveira Costa e Ronald Pagnocelli de Souza)-Edit.ArteMed-RJ


E-books:

Partes de Mim; Pássaros de Papel em Nuvens de Algodão (em parceria com J.G.Neres) ;Nas Velas do Tempo(Memórias de Uma repórter na Ditadura) ;O fenômeno Literário Wilmar Silva; Novos Olhos, Velhos Olhos; A Estriga; O Sono das Fadas; Orvalho (haikais);Trovas, pequenas Notaveis; História de Um Negrinho;Mix de Haikais e Poetrix; Estrelário de Borboletas ; Borboletário de Estrelas;Com Olhos de Passarinho;Sementes de Maracujá e Romã;caminhares de Francesco; Os Anjos de Milinha;O Anjinho da Árvore;Pana-pana-Chuva de Borboletas;

Editados pelo selo Catitu (Marco Llobus):O Sono das fadas; Erotissima

Antologia coordenada por mim:Amar, Amamentar (trovas sobre amamentação para o ENAM/Porto Alegre-Baçan-


Antologias>Participo de mais de uma centena, por premiação, a convite, ou por cooperativismo.


Endereços para down load grátis:


Clevane Pessoa - Ebooks - AVBL

www.ebooks.avbl.com.br/biblioteca1/clevanepessoa.htm

Editados por Lourivaldo Perez Baçan:


http://www.viladasartes.org/bv/clevane/clevane.htm

http://poesiaemtodaparte.blogspot.com/2010/03/e-books-para-down-load-gratis-clevane.html

Alguns de meus quinze blogs:

http://hana-haruko.blogspot.com

http://poesiaemtodaparte.blogspot.com/2010/03/e-books-para-down-load-gratis-clevane.html

http://erotissima.blogspot.com

http://filhotesdeborboleta.blogspot.com

http://trovaspequenasnotaveis.blogspot.coms

SELMO VASCONCELLOS - Qual (is) o(s) impacto(s) que propicia(m) atmosfera(s) capaz(es) de produzir poesia ?

CLEVANE PESSOA - Interessante pergunta.Assim quais nascem as flores do campo, sem esforço, as orquídeas em estufas, as florescências híbridas, as flores do lodo, quais o lótus, símbolo espiritual indiano, as rosas selvagens e as cultivadas, as violetas cheirosas sob folhas e as africanas exuberantes, de todas as cores, sem cheiro algum , os lírios perfumadíssimos, os copos de leite, as sensuais favas de baunilha, os jasmins-dos-poetas, os jasmins-manga, os jasmins-da-noite e outras tantas modalidades, a Poesia nasce por mil motivos, pessoais, sociais ou coletivos, religiosos ou passionais.Qualquer impacto- do fremir das asas de uma borboleta ao tatalar dos bem-te-vi, de uma tragédia, qual um tsunami, uma enchente, uma seca, de um milagre, de um sonho – pode produzir Poesia. Para mim, acordo e vou deitar-me produzindo Poemas , anoto, espero, ultimo.Essa atmosfera "Há poesia no ar", nasce de nossa sensibilidade humana, de nosso imaginário tão rico, da alegria e do sofrimento, do amor e do ódio, da guerra e da paz.Tudo é motivação- e ela "é a mola mestra que rege a humanidade", conforme aprendi e apreendi muito bem na faculdade de Psicologia.Em suma:todos os impactos propiciam atmosfera capaz de produzir poesia, embora a lírica nasça de sentimentos mais suaves ou de paixões traduzíveis em versos.

SELMO VASCONCELLOS - Quais os escritores que você admira ?

CLEVANE PESSOA - São muitos, mas tenho uns prediletos, claro. Mas são muitos gêneros, o que dificulta a triagem para essa lista.E vou limitar-me muito. Então, cito apenas Poesia e Prosa Poética: Pablo Neruda( Chile) , Fernando Pessoa(Portugal) , em qualquer heterônomo; Lindolf Bell (SC) Mário Quintana ; Thiago de Mello; Ferreira Goulart, João Cabral de Mello Netto, Carlos Drummond de Andrade; Odylo Costa, filho;Murilo Mendes; Affonso Romano de Santanna , Terezinka Pereira (EUA ). Dos menos conhecidos a nível nacional e contemporâneos: Kiko Consulin (MA), Marco Llobus(MG), Ricardo Evangelista(MG), João Evangelista(MG), Cláudio Márcio Barbosa (MG) Ângela Togeiro (MG), Sergio Geronimo e Flávio Dórea, Olga Savari, e uma centena mais, mas devo parar, para não esquecer alguém importante ou fazer crescer demais essa lista.Há um boom de bons poetas hoje.E de péssimos ou não poetas que se dizem ser.Quem não foi citado e conhece-me, coloque-se nos cem restantes, pois certamente, já lhes disse o quanto amo sua POIESIS. Sempre elogio um poeta quando o seu texto me emociona.

SELMO VASCONCELLOS - Qual mensagem de incentivo você daria para os novos poetas ?

CLEVANE PESSOA - Leia sempre e muito, conheça seu idioma, mas leia de forma não linear, crie seus próprios neologismos ; exerça seu estilo com clareza, seja sempre autêntico: não plagie e estará roubando a si mesmo o grande prazer da criatividade exercida literariamente.

Clevane Pessoa de Araújo Lopes

POEMAS

O Chão de Nossa Terra

(Primeiro lugar no Festival de Inverno de Ouro Preto/Mariana-2009)

Guardasse o Tempo o número dos passos
de todas as pessoas que passaram sobre "o chão de nossa terra"
nos mais diferentes e tocantes compassos,
esse número atingiria ou ultrapassariam
das sementes das flores ,das frutas e das árvores
o das estrelas no firmamento?
Antes, os passos descalços dos indígenas,
depois os das criaturas mais pobres-e a dos negros escravizados,
acostumados às longas passadas em suas terras africanas...
As botas, botinas, dos mais abastados,
Os que passaram em procissão e cantorias por imagens santificadas,
Os embriagados, os pândegos, a estudantada e seus Mestres,padres e beatas,
poetas amigos das noites enluaradas e, mas também da escuridão...
Lágrimas nos enterros, dos que ficaram saudosos,
Suores dos trabalhos de fazer calçamentos com pedras,
dos vendedores, dos carregadores de liteiras,
trotes e marchas várias de cavalos com seus cavaleiros
ou daminhas, em selins especiais...
Sangue de forçados, prisioneiros, chicoteados,assassinados,
de joelhos em carne viva,por devoção ou castigo...
Soldados ao voltarem das guerras insensatas,
inconfidentes, magistrados,idosas senhoras em suas cadeirinhas,
jovens e criancinhas a subir e descer ladeiras.
Depois, as rodas das carroças e carruagens, substituídas por pneus,
desfiles e danças , turistas, automóveis e caminhões...
Peso demais para "o chão de minha terra",
onde os bardos e os artistas enxergam claros desenhos de dores e flores,
sinais, brados, denúncias, canções,pedidos, soluços de amor e de saudade,
dessa história maior e mais cheia de detalhes
que as histórias da História nos livros reveladas..."


Haikais de Haruko (*)

Sol em Esplendor:
Ouro cobre uma terra seca
Inútil beleza ...

<<**>>

Destruidora Chuva ... Chiva ...
-na terra, VORAZES Bocas,
bebem, armazenam.

<<**>>

Neve em muitos xales
abaixo do zero, graus
registram-artistas.

<<**>>

Plenilúneo-mel
derrama-se sobre a Terra.
Poetas-Acordem!

<<**>>

Artista Invisível
colore uma floração
-eclode primavera ...

<<**>>

No ar, frutas maduras
perfumam o novo outono
Abelhas celebram.

<<**>>

Clevane Pessoa de Araújo Lopes
Haruko: Primavera em japonês, heterônomo com o qual assino meus haicais.


Um dia a montanha foi mar...

Os dedos do poeta que escreveram versos
em corpos marcados de poeira e amoras,
compensados pelo cheiro impossível dos impedimentos.
Molharam-se na maresia das praias desertas e jamais dantes
percorridas pelos os róseos pés aquecidos ao sol intenso...
Criaram ,com as suaves unhas, hieróglofos em forma de cunhas
para que quando as asas do tempo trouxessem viajantes do futuro,
e então aquele amor estranho e intenso de amantes
fornecesse matéria abstrata para o código abstrato,
os estudiosos se perguntassem se era plausível, possível,concebível,
que se amasse tanto assim, através dos dedos da alma,dos dedos das mãos
já antigas quando tudo começou e deixou signos e signais...

Mar, não existe nehum mar agora,e apenas atrevidas, erguem-se as montanhas,
as montanhas fartas ,verdes e sensuais das Minas Gerais,
que escondem nos seios e nas ancas , nos ventres misteriosos e grávidos,
tais segredos ancestrais...

E eu, que ao ler os versos do poeta, passo os lábios e encomprido os olhos sensuais,
quero ouvir sua voz, e pensar que foram escritos para mim, esses poemas embalsamados:
juro que têm gosto de sal e de algas, de sol e de estrelas -do -mar,
gostos de praias e peixes , os mesmos cheiros e sabores que ,por atavismo ,teimosos,
guardam-se na concha resguardada entre minhas pernas bambas,
a aguardar, séculos após, que desenhes novas letras e rimas no meu corpo
e que com tua língua antiga e sábia, o sal e o calor lambas,
em busca da pérola nacarada que resgatarás da leve espuma
para o prazer sutil e absoluto,para a riqueza acumulada em tempo de espera...

Na montanha , houve mar,em priscas eras, onde amaste outras mulheres
mas quem se guardou inteira para o equinócio da primavera
e preservou rosas esverdeadas e cheias de ondas, salgadas e perfumadas
fui eu, para teu gozo, musa de teu sonho, de tua luxúria, de tua im/paciência...

Por isso, leio tua Poesia magistral e catártica,plena de códigos
para mulheres de outrora
e acredito, entre ingênua e buliçosa,
que escreveste ,mesmo sem saber, todos os códigos da rosa,
para que eu a lesse e entendesse, decodificasse e respondesse, um dia...


ENCOSTA-TE A MIM

Venho de tempos idos e viajo para tempos novos.
Desço a encosta do desejo,
baqueada de sol quente, mas
inebriada pela luz de mel.
Suada,
exalo o cheiro aéreo das borboletas
que visitaram cravos.
Ah, voejei até mesmo em densas florestas
além do nosso jardim
-enquanto, guerreiro do cetro mágico,
guerreavas numa peleja
inútil e convencional, sem mim.
Eu,que agora vou ao teu encontro, para amparar-te,
sarar tuas feridas com minha seiva mágica.
Feiticeira, banhei-me
em pétalas de lírios, cravos e rosas
e minha pele inteira
tornou-se a tua cura.

Encosta-te a mim,
serei o totem onde os signais e os signos
revelarão as fórmulas da doce embriaguez amoROSA.
Mulher, ofereço-te meu graal.
Dentro de mim, alastra-se um fogo eternal,
no alabastro do corpo,mas a pele é morna.
Se tens fome,oferço-te a Poesia
de minha alma em pomar,
que alimenta
com maná e ambrosia.
Se tens sede,dar-te-ei meu leite.
minha saliva,meus humores.
Degusta-me.
Se queres dormir, transformarei
meus braços em rede.
Cantarei uma berceuse
inventada na hora da neblina.

Encosto-me a ti, quando te encostas a mim.
e juntos, seremos uma estela pela PAZ,
uma estrela a mais,
um círio na janela ,
chama votiva a tentar iluminar a harmonia
e simbolizar a quase impossível, mas real
perenidade dessa paixão
que não se acaba, que não desaba,
porque estamos um ao outro encostados
na encosta do desejo, apoiados
pelas costas um do outro.

Degusta-me e te ensinarei
a eternidade dos deuses...

Clevane Pessoa de Araújo Lopes,12/01/2008
Fonte: http://erotissima.blogspot.com/


Minha Casa Sobre a Rocha

Minha casa sobre a rocha,
limpa, clara e ensolarada,
tem no entorno o azul e o branco
e com nuvens teço esculturas
de sonhos e de Paz.
Pássaros são os músicos
e o vento é o maestro
de orquestra singular.
O vento serve à Arte e à Poesia
e faz dançar as estrelas
e as galharias,as pétalas das flores ,
espalha sementes
para o templo das florestas
para o tempo das fortalezas.

Nada pode derrubar
minha casa sobre a rocha;
nem inveja ,nem maldade,
tiranias ou futilidades.
As guerras a desconhecem,
mas o Senhor do Verbo,
Criador do velho mundo,
bem sabe seu endereço.
De vez em quando, bate à porta.
para um dedo de prosa,
ou para assistir à dança das fadas,
das borboletas e libélulas,
ou batizar uma rosa.
Quando ele avisa,
mantenho a penumbra,
vestida de branco,
e medito à Sua espera.
Gosto muito quando chega
e o Espírito Santo,vem com ele,
sob a forma da pomba alva,
ilumina a sala,e rufla de leve as asas.
Meu jasmineiro-dos -poetas
então, exala tanto perfume,
que flutuo em êxtase.

Minha casa sobre a rocha
é fortaleza indevassável,
pois sua planta é plena de prudência,
e também é a casa do perdão,
da ternura,da solidariedade,
da poesia e do amor,
da arte e da fantasia
-tão preciosa e tão mera,
a casa indevassável,
onde mora a primavera
que floresce o ano inteiro
sob o céu da alegria...

Clevane Pessoa de Araújo Lopes
( in A PAZ É MEU BEM MAIOR)
Embaixadora Universal da Paz, pelo Cercle de Les Embassadeurs de la Paix(Genebra, Suiça)
Belo Horizonte, 09/03/2008
Minas Gerais,Brasil
Fonte: http://poesiaemtodaparte.blogspot.com/2009/07/minha-casa-sobre-rocha-clevane-pessoa.html
Postado por SELMO VASCONCELLOS às 09:03

1 comentários:

Katia Pino disse...
Que bom conhecer um pouco mais de sua alma nesta entrevista, desfrutar de sua poesia.
Cada pessoa, sua história, sua vida.
Obrigada pela oportunidade.
Grande abraço.
27 de setembro de 2011 15:53

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Clevane Pessoa de Araújo Lopes
Representante em mG da REBRA
Representante do Movimento Cultural aBrace-Brasil;Uruguai
Conselheira  do Instituto de Imersão Latina-IMEL.
Embaixadora Universal da Paz -Cercle de Ambassadeurs Univ.de la Paix-Genebra, Suiça,
Consultora de Cultura da Associação Mineira de Imprensa-AMI.
Membro da Rede Catitu de Cultura; do virArte, da ONE, da SPVA/RN, da CAPORI,  da APPERJ,e do PEN Clube de Itapira.
Colaboradora da ONG Alô Vida. .
Membro Honorário de Mulheres Emergentes
Divulgadora e Pesquisadora do MUNAP_Museu Nacional da Poesia
Dama da Sereníssima Ordem da Lyra de Bronze
Acadêmica da AFEMIL-Academia Feminina de Letras; da ALB/Mariana;
Acadêmica Correspondente da ADL, ANELCARTES, ATRN, AIL,  ALTO, da Academia Pre-andina de Artes, Cultura Y Heráldica; Academia Menotti del Picchia
 
 
 




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