As escotilhas do navio fantasma,
Neste emaranhado obtuso tempo,
Abrem-se para mostrar-nos relíquias
Guardadas nos seus porões imemoráveis,
Sobrepostas dentro de uma Caixa de Pandora!
Em torno do todo de cada graduada cena,
Não vejo manifestarem-se os gnomos
Nem os duendes e menos ainda,
As fadas madrinhas dançantes
Aos sons de um coral de Anjos.
- Somente posso sentir, expandirem-se, solertes,
As enfáticas mágicas que presenteiam a poética
Atravessando a Imortalidade de todas as verves.
- Como se fossem elas, páginas de líricos sonhos
Expandindo-se através de inumeráveis brumas
De nuvens que trazem até a mim as imagens
De um branco cavalo alado, trazendo à galope,
Um Imortal Poeta Guerreiro envolto em letras,
Em inúmeras palavas e frases compostas de versos!
Figura-se magestoso dentro de uma poética grandiloquente,
Subjetiva, oblíqua, direta, importante e magníficamente
Talentosa e artística, nesta dialética Universal do Amor!
Entoando os belíssimos e sonoros cantos amantes
Chega-me ele: O Grandioso Imortal Pablo Neruda
Dizendo: - 'Sim, sim, sim! Eu confesso que Vivi!'
'E ainda vivo na plenitude da Eternidade,
Adjunto a uma imensa plêiade
Constelando-se um infinito
Céu de Bardos Eternos.
Feitos pela Realeza
Dos Poetas em
Verves,
Prosas,
Versos!
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