segunda-feira, 19 de setembro de 2011

 
 

----- Mensagem encaminhada -----
De: Darlan Alberto Tupinambá Araújo
Enviadas: Segunda-feira, 19 de Setembro de 2011 8:41
Assunto: Fwd: SAIBA mais no site 'ARAÇATUBA E REGIÃO"


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D i m y t h r y u s
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---------- Mensagem encaminhada ----------
De: Prof. Pedro César
Data: 18 de Setembro de 2011 10:30
Assunto: SAIBA mais no site 'ARAÇATUBA E REGIÃO"
Para: "Prof. Pedro César"


 
 
CURSO DE CRÔNICAS
TEORIA E PRÁTICA
'REGISTRO E RESGATE DA VIDA CULTURAL DE UM POVO'
ALUNOS DO CURSO DE CRÔNICAS - OC "SÍLVIO RUSSO"
Iniciou-se no dia 10 de setembro de 2011, das 8h às 12h, O Curso de Crônicas ministrado pelo prof. Pedro César Alves na Oficina Cultural "Sílvio Russo" - Rua Oscar Rodrigues Alves, 169, e contou com a participação de 15 alunos que participaram efetivamente das atividades propostas - inclusive, levando para casa 'tarefas', pois o Curso segue, ainda, nos dias 17/9, 24/9, 01/10 e 08/10 - num total de 20 horas. Araçatuba/SP. Fone: (18) 3625-5357.
 
CONVITE ESPECIAL
NESTA SEMANA no site 'ARAÇATUBA E REGIÃO" tem:
- muita MÚSICA de araçatubenses, indicada pelo amigo Daniel Freitas, da ALMA...
- PEF - Programa Escola da Família (aniversário) - fotos
CONCURSO DE POESIA: ACADEMIA MACHADENSE DE LETRAS
Crônica da semana
ARAÇATUBENSE - E SUA PARTICIPAÇÃO?
PEDRO CÉSAREsta semana que se encerra Araçatuba viveu a III Semana da Literatura – sucesso nas atividades propostas, mas há alguns pontos que devem ser considerados – principalmente a participação do público. Aliás, onde estavam os homens e mulheres que se dizem 'das letras' em nossa cidade? Mas, antes de fazer comentários sobre o assunto, uma rápida passagem pela semana.
Na noite de abertura, dia 13 – terça-feira, aconteceu a premiação dos vencedores do 24º Concurso Internacional 'Cidade de Araçatuba' (contato com o livro de 'Contos Premiados') e apenas cinco premiados compareceram – pior: até araçatubense premiado não compareceu (e nem mandou representante) – é, ou não, de se pensar? Continuando, fez-se presente o escritor pernambucano Marcelino Freire, ganhador do prêmio Jabuti 2006, que falou sobre a produção de textos sucintos – tendo em vista as redes sociais, sua trajetória e seu contato com a poesia de Manuel Bandeira onde o fez querer ser escritor. Na segunda noite membros do Grupo Experimental fizeram noite de autógrafos, seguido da palestra do escritor Menalton Braff, prêmio Jabuti 2000, que falou sobre as 'Ciladas da Literatura Infantojuvenil'. Na terceira noite houve uma mesa de debates sobre o papel das bibliotecas na leitura. Ontem o ator Ayrton Salvagnini fez performance sobre a Semana de Arte Moderna de 1922 e, hoje à noite, encerrando a III Semana, após a missa na Catedral Nossa Senhora Aparecida, às 20h30, Ayrton Salvagnini faz performance do 'Sermão da Sexagésima', do Padre Antônio Vieira. E vale lembrar, ainda, que em todas as noites os visitantes saíam do auditório do Senac com um livro na mão – além do contato direto com vários escritores e autógrafos.
Agora, voltando ao assunto deste texto – onde estava o público araçatubense nestes dias? Faço esta pergunta pelo simples motivo de o auditório ter muito lugares vazios – mas muito mesmo! Será que estavam em outro acontecimento cultural, ou trabalhando? (Se estavam em outro evento cultural – perdoados; alguns, provavelmente, estavam trabalhando – mas, e os outros? Aliás, muitos que ostentam títulos de literatos não se deram ao prazer de se fazer presente! Como cobrar dos outros? Ou, será que estou pegando muito pesado?) Comento aqui as palavras de Tarso José Ferreira, vencedor na Categoria Regional com o conto 'Amizade Sincera', ao receber o seu prêmio – 'é uma vergonha para Araçatuba quando olhamos este auditório'. Que imagem os nossos visitantes levaram de nossa cidade? E ele está certo – aliás, certíssimo! Tão certo que, parando, pensando, analisando: como cobrar da população se os que exercem direto (ou indiretamente) o exercício da escrita não comparecem em tais eventos? Passo (e penso), então a dizer, que a população é inocente!
Sei que muitos não pensam assim – e vão levando a vida. Mas precisamos nos engajar em movimentos de luta – não me refiro a luta armada, mas sim numa luta contra certas situações desconfortantes, seja esta social, política, econômica, entre outras. Quando disse, há duas semanas, que poucos educadores se preocuparam em receber escritores, alguns acordaram e me escreveram. Quando escrevo agora perguntando onde estava a população araçatubense – espero que esta acorde! Quando digo que os que se acham literatos não compareceram (com algumas exceções) – espero que também acordem. Ou seja, que apareçam, inclusive, para visitarem as escolas. Pois – que me perdoem todos – encontrei muitos escritores do Grupo Experimental – mas, e os de cima? Sempre os mesmos.
Cabe ao escritor, aquele que propõe registrar os fatos de uma sociedade, 'denunciar' a realidade que o cerca – e neste momento fico preocupado, assim como o Tarso José e muitos dos que lá estavam presentes, com os rumos da literatura araçatubense: será que, enquanto cidadãos araçatubenses, queremos homens e mulheres de nomes – com livros publicados apenas, ou cidadãos – mesmo que sem livros publicados, mas ativos? Pense! (Publ. em 17/09/2011)
 
O ILUSTRE
Chamavam-no de Ilustre Morador. Poucos o conheciam, ou de poucos eram conhecidos. Não se sabia ao certo de onde viera, apenas era sabido que estivera três dias antes na cidade a procura de casa. Visitou três imóveis, gostou do último, pagou em dinheiro corrente, dirigiu-se ao cartório, fez a papelada.
Três dias após a compra um pequeno caminhão baú encostara e descarregara os móveis que agora ocupava o imóvel.
A casa – nem tão pequena assim para o Ilustre Morador (no jardim, logo após os móveis serem introduzidos no imóvel, aparecera uma placa com os seguintes dizeres: Ilustre Morador) – vivia quase sempre de janelas fechadas, raramente se via uma aberta. O Ilustre Morador dirigia-se mensalmente ao supermercado, ao único banco da cidade; trocava poucas palavras nestes lugares. E era sempre chamado de Ilustre Morador.
Ao longe tudo observava.
A cada quinze dias um veículo dos Correios parava na frente do imóvel – e não dava nem tempo do chofer apertar a campainha, pois o ilustre Morador abria o portão, e recebia e entregava um pacote. Era uma troca rápida, sem palavras entre os envolvidos. Sem documento assinados.
O Ilustre Morador saiu em seu portão apenas e exatamente a metade de um cento, mais um, para não voltar mais – superstição! Dias depois uma placa de 'aluga-se' fora fincada no jardim. Prof. Pedro César Alves (Pub. em 11/08/2011).
 
CURSO DE CRÔNICAS
TEORIA E PRÁTICA
'REGISTRO E RESGATE
DA VIDA CULTURAL DE UM POVO'
Iniciou-se no dia 10 de setembro de 2011, das 8h às 12h (17/9, 24/9, 01/10 e 08/10 - num total de 20 horas), na Oficina Cultural 'Sílvio Russo', Rua Oscar Rodrigues Alves, nº 169 - Centro / Araçatuba/SP. Prof. Pedro César . Inscrições a partir de 08/09 - Fone: (18) 3625-5357.
 
 
 
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você sabe o que é MIB.house?
 
Professor e escritor Pedro César Alves.  
 


 

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