domingo, 11 de setembro de 2011




 
Poema: SONS
Autor: Odenir Ferro

Quis devorar-te no hálito do teu assopro
Arrancando-te num beijo, destes supostos
Desejos ardentes em que te fizeste ouvir
No além da distância das selvas fechadas,
Os esvoaçantes sons dançantes aos ventos!

Fazendo-te distinguir-me nos pensamentos
Ao exaurir-te o ar e devolver-te uma paz
Sentida dentro dos meus sonoros encantos
Num pressentimento ouvido num só momento
Sons de timbales, de sinos, cordas, oboé,
Dos violinos e dos refinados pianos, até!

E assim, pudesses acolher-me na tua alma,
Com doces mãos vindas d'alma que é minha!
Tão minha, doce ardente metade do meu eu,
Tão nossa doce radiante metade deste nós!

Nesse afim, entrelaçamos nossos caminhos
E deste ímpeto, chegamos afins até aqui!
Redescobrindo-nos nas fontes dos olhares
Mesmo apenas num anseio de relance fosse
Pra que pudéssemos assim, nos romancear!

Dentro das nossas vivenciadas memórias,
No teor duma única só história tão nossa
Extraída deste nosso frescor eterno belo
Das nossas almas sentimentais por demais
Ao parir dos nossos primeiros assopros,
Extraídos do Afflatus dos nossos beijos!

É, todo o poeta, busca dentro de si criar aquele poema que fale do além de si, do que toca a fundo a face do amor, enfim, que lhe dê um brilho extra na composição da sua alma ao buscar a sua dualidade, a outra parte.
Eu me realizei muito e continuo realizado e feliz, por ter escrito este poema que também é recente. Nasceu cerca de uns dois meses antes de Às estrelas que nos olham!...
Mas como já havia tido nos E-mails anterior a este, eu ontem, já defini qual seria pra mim o poema ideal para a Grande Apresentação do VII Prêmio Cultura Nacional. Vamos ver se nós vamos "bater o martelo" O.K!? Em relação a este poema que fala do amor, o que posso ainda acrescentar é o seguinte: - Do que valeria pra nós, quanto humanos e míseros mortais que somos, cultuarmos os amores, os ódios, as guerras, se de repente, nós ficássemos por uma razão ou outra sem um abrigo, sem um lugar para existirmos e expressarmos nossos anseios!?... Bem escolhi cinco poemas dentro de tantos que tenho. Sr. Mário, já postei quatro, falta então mais um. O último, para que vocês então avaliem! Mais uma vez, obrigado!



Poema: SONS
Autor: Odenir Ferro

Quis devorar-te no hálito do teu assopro
Arrancando-te num beijo, destes supostos
Desejos ardentes em que te fizeste ouvir
No além da distância das selvas fechadas,
Os esvoaçantes sons dançantes aos ventos!

Fazendo-te distinguir-me nos pensamentos
Ao exaurir-te o ar e devolver-te uma paz
Sentida dentro dos meus sonoros encantos
Num pressentimento ouvido num só momento
Sons de timbales, de sinos, cordas, oboé,
Dos violinos e dos refinados pianos, até!

E assim, pudesses acolher-me na tua alma,
Com doces mãos vindas d'alma que é minha!
Tão minha, doce ardente metade do meu eu,
Tão nossa doce radiante metade deste nós!

Nesse afim, entrelaçamos nossos caminhos
E deste ímpeto, chegamos afins até aqui!
Redescobrindo-nos nas fontes dos olhares
Mesmo apenas num anseio de relance fosse
Pra que pudéssemos assim, nos romancear!

Dentro das nossas vivenciadas memórias,
No teor duma única só história tão nossa
Extraída deste nosso frescor eterno belo
Das nossas almas sentimentais por demais
Ao parir dos nossos primeiros assopros,
Extraídos do Afflatus dos nossos beijos!

É, todo o poeta, busca dentro de si criar aquele poema que fale do além de si, do que toca a fundo a face do amor, enfim, que lhe dê um brilho extra na composição da sua alma ao buscar a sua dualidade, a outra parte.
Eu me realizei muito e continuo realizado e feliz, por ter escrito este poema que também é recente. Nasceu cerca de uns dois meses antes de Às estrelas que nos olham!...
Mas como já havia tido nos E-mails anterior a este, eu ontem, já defini qual seria pra mim o poema ideal para a Grande Apresentação do VII Prêmio Cultura Nacional. Vamos ver se nós vamos "bater o martelo" O.K!? Em relação a este poema que fala do amor, o que posso ainda acrescentar é o seguinte: - Do que valeria pra nós, quanto humanos e míseros mortais que somos, cultuarmos os amores, os ódios, as guerras, se de repente, nós ficássemos por uma razão ou outra sem um abrigo, sem um lugar para existirmos e expressarmos nossos anseios!?... Bem escolhi cinco poemas dentro de tantos que tenho. Sr. Mário, já postei quatro, falta então mais um. O último, para que vocês então avaliem! Mais uma vez, obrigado!


 



 



 

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