Sentiram a paz, mas não ficaram!...
Não sobreviveram, nem se desesperaram! Penso,
Apenas proclamaram: "Quando será o meu fim?!"
"... ausente das guerras, eu estarei em paz...!"
No meio-fio das calçadas da vida,
Quando há a morte entre a vida,
E a vida que esteja entre ela
E a morte... Talvez, aí, nesse
Momento haja a paz; pois há uma
Trégua na ausência da humanidade,
Que mesquinha, somente para de guerrear
Diante do fatídico caos da morte, em que,
A ruptura do raciocínio não é espiritual...
E sim simplesmente um etéreo amor sem fim!
E a paz, ultimamente, é uma pomba branca
Sombria,
Sombria...
Sombria entre bombas!!!
Por que os humanos a fizeram assim?!
Ou, por que a destroem assim?!...
Ultimamente, atualmente, assim como antigamente,
A paz é tão sombria como luzes não reluzentes
Em nebulosos dias. Por que, Deus, por que?!
Se pudesse, reencontraria encantos
Quisera eu pudesse ser o seu.
Quem me dera... Este amor,
Que tanto mesmo pressagiou
Os meus sonhos em prantos
Vou escrevendo, ao mesmo tempo esquecendo-me da paz,
Com todo o etéreo fulgor, num pequeno remorso
Que me faz audaz; pois nela vivo tanto!
Constrange-me saber que tantas pessoas
Não possam encontrá-la! Então, por que
O rimar, se tudo tanto faz?! Por que
Por poesia em tudo? Oh, Deus! A Ti,
E as musas eu clamo! Oh, Filhas de
Mnemosine! Onde andará o séquito de Apolo?
Calíope, Érato, Euterpe... Oh! Polímnia,
Enriqueça a história, trazendo-nos
Os sacramentos e a paz; mesmo que
Sombria e tão entristecida.
Será que a paz tanto importa com a paz que recorda
Toda a importância do amor que tivemos e vivemos?
O amor do amor que pouco ou muito sobrevive
Vive; sobrevive, vive... E pulsa! Pois ainda
Muito vive no algo a mais de muito do amor...
Que tive...Que vive.Eh, que vivaaaahh!!! Viveeehhh!!!
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