domingo, 12 de junho de 2011

Enc: Poema: JUNTO AO AMOR DE NÓS / Autor: Odenir Ferro









Poema: JUNTO AO AMOR DE NÓS

Autor: Odenir Ferro

 

Eu carrego as incertezas dentro de mim.

- Eu nunca saberei dizer – ao certo, e –

Nem ao menos somente, para mim mesmo.

Pensara, entretanto, que pudéssemos nós,

Amar-nos! Se reconciliássemos o destino de nós!

 

Entrelaçando os nossos espaços:

- Outra vez! Iguais às explosivas

Manifestações sexuais ininterruptas

Que se mostram: - Nos Reinos!

Das flores e das plantas,

E dos animais, enfim...

Da Natureza toda,

No tudo da Vida!

 

Seriamos o amor de nós, em nós!

Ao novamente, se fincássemos,

Uma total abstração atrativa,

Deste amor. Enquanto olhássemos

- Absorvidos em nós – para uma

Força infinda – e que atuasse,

Porventura, em nós. Por nós!

- E num ímpeto, amássemos...!

 

Todas as mais belas, e fantasiosas

Aventuras! – Em que pudéssemos,

- Enfim – nos perdermos em nós!

- Até nos reencontrarmos. Plenos

De venturas. Dentro dos perfeitos

Brilhos cintilando nos nossos olhares!

 

Sem que nos apercebêssemos – então –

De que até pudéssemos fincar flechas.

- Neste poder abstrativo com volúpias

Das chamas. Ardentes chamas, deste

Reacendido amor. Para que enfim,

Reencontrássemo-nos, nos abusos

Do incógnito traçado pelos alheamentos

Dos nossos clamores. Quando enfim,

Nos sintonizássemo-nos numa compreensão

De que deste amor, esparramando-se em nós,

Seríamos apenas um reencontro dos restos

Das ilusões despercebidas, perdidas!

 


 

 

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