Poema: JUNTO AO AMOR DE NÓS Autor: Odenir Ferro Eu carrego as incertezas dentro de mim. - Eu nunca saberei dizer – ao certo, e – Nem ao menos somente, para mim mesmo. Pensara, entretanto, que pudéssemos nós, Amar-nos! Se reconciliássemos o destino de nós! Entrelaçando os nossos espaços: - Outra vez! Iguais às explosivas Manifestações sexuais ininterruptas Que se mostram: - Nos Reinos! Das flores e das plantas, E dos animais, enfim... Da Natureza toda, No tudo da Vida! Seriamos o amor de nós, em nós! Ao novamente, se fincássemos, Uma total abstração atrativa, Deste amor. Enquanto olhássemos - Absorvidos em nós – para uma Força infinda – e que atuasse, Porventura, em nós. Por nós! - E num ímpeto, amássemos...! Todas as mais belas, e fantasiosas Aventuras! – Em que pudéssemos, - Enfim – nos perdermos em nós! - Até nos reencontrarmos. Plenos De venturas. Dentro dos perfeitos Brilhos cintilando nos nossos olhares! Sem que nos apercebêssemos – então – De que até pudéssemos fincar flechas. - Neste poder abstrativo com volúpias Das chamas. Ardentes chamas, deste Reacendido amor. Para que enfim, Reencontrássemo-nos, nos abusos Do incógnito traçado pelos alheamentos Dos nossos clamores. Quando enfim, Nos sintonizássemo-nos numa compreensão De que deste amor, esparramando-se em nós, Seríamos apenas um reencontro dos restos Das ilusões despercebidas, perdidas! |
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