Poema: Paz Mundial Autor: Odenir Ferro A paz é um enorme vulcão, Que me implode ao ir, no além de mim, Levando os ódios todos pelo rumo afora A caminhar silente no infinitivo deserto Que se desponta na áspera incerteza do todo! A paz condena em si, existências de segmentos Que de tão certos e providenciais que são, E de tão densamente humanos que são, Tornam-se intraduzíveis em palavras Para poder descrever-lhes na pureza Das belezas, singelidades, E plasticidade poética No além do emocional. Enfim, esse vulcão vibracional, É pura concordância especial! Homogênea a um doce e intenso Momento de expressivo amor uno ao todo. Onde este todo é a incansável busca Do ir ao encontro da pureza Existente no Afflatus De Deus! E neste inspiracional emotivo, intuitivo, Julguei que em paz, estivesse... Quando para minhas mãos olhei, Vi que estavam elas, guarnecidas Com um par de luvas; e feridas Vivas, no meu peito senti! Pensei: "Se em paz estou, esta paz entristece A natureza morta, que em mim sobrevive." Pois o couro que me embeleza, me guarnece, É pele igual à de muitas outras vidas Que em abatedouros, tanto perecem... |
É um Blog onde eu estarei postando crônicas, textos, pensamentos, poemas, sempre direcionado para criar as nuances das belezas existentes nas palavras, na dinâmica do Verbo em Ação, mostrando para a Humanidade o teor dos valores imensuráveis gerados pelo Amor e os dons de amar...Odenir Ferro
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
Poema Paz Mundial / Autor: Odenir Ferro
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