domingo, 16 de janeiro de 2011

Enc: [Caminho Pelas Estrelas] Poema: LINGUAGEM DOS AMORES / Autor: Odenir Ferro



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Poema: LINGUAGEM DOS AMORES

Autor: Odenir Ferro

É possível saber-se podendo aprofundar-se

Nos atributos líricos contidos na poética

Dos cantos que falam que gritam e clamam

Versando-se nas dores e nas sublimações

Atuantes nos amores que todos sentimos.

E que são dramatizados pelos Poetas,

Dramaturgos, e encenados por Atores,

E as grandiosas Atrizes enamoradas,

Por este Imenso Palco Giratório!

Há, nas canções, que cantamos nós,

As vivenciadas emoções das vozes

De cada interior que se embarga

Na sonora cadência intuitiva glamorosa

Das nossas Vozes versejando os Amores,

Sublimes amores, atuantes nas vidas...

Dentro de cada anseio que há nas pessoas

Que agem e reagem sempre, tão sonhadoras,

Através do continuum que se cerca imenso,

Nas misteriosas forças descomunais, e que,

São atuantes nas dimensões atemporais...

Que vão dramatizando-se, rumo ao incomum,

No inimaginável que atua no além da vida!

Tudo em mim, às vezes, flui, entorpecendo-se

Pelas encantadoras emoções tridimensionais.

Vivificadas por mim, através das Vozes,

Grandes vozes, dos Sábios Vultos,

Que vibram dentro do meu interior

O meu ego embriagando-se no real

Fimbrio fio que está perpétuo pelos

Meus sonhos, adjuntos aos D'Eles!

Há no aflito interior de mim, por mim,

O que há por nós. Pessoas tão humanas,

Que somos semelhantes aos nós de nós!

Fazendo das guerras o querer da paz!

Desejando do amor alguma veracidade

Do que há no sentir, no vibrar,

No acreditar, evidenciando sim,

Todas as linguagens transpostas

Nos elos intraduzíveis do Amor

Acontecendo dentro do todo o

Que é possível em cada sonho

Realizando-se nas encenações

Da vida consagrando tudo o

Que possível, seja, crer:

- Com Deus, tudo é Real!

Tudo é possível dentro de todas

Às vezes, em que nos elevamos...

Os olhos nossos para o Infinito!

Enquanto abrasamo-nos envolvidos

Num desejoso querer expurgar-nos

Dos pecados que atuam até, naqueles

Êxtases, pecaminosos êxtases, que nós,

Ainda não os cometemos...! Portanto, não há

Nos olhares por nós, os muitos pecados...

E nem mesmo há os pecados por mim, por nós,

Nem em mim, e nem em nós, e nem no além de

Mim, e muito menos no além que está além de nós...

Com a Sorte e os sorrisos prefigurados da Paz,

Quero crer que haja algo originado dos Céus!

Atravessando as luzes vindas do Céu, respeitoso,

Eu quero contemplar minha Iluminação, nas Forças

Que atuam dentro deste meu sonhar...!

Afirmando que:

- Com Deus,

Sou possível!

Trilhando nos Caminhos da Vida: - Amando!

Nesta Natureza revelando-me todo um Mundo!

Mostrando-me os valores mais profundos...!

- De se Ser, de se Ter, e de se Acreditar!

Crendo que a vida, pertence àqueles humildes

Que são entregues na Fé, sabendo se amarem...

Construindo forças, com a coragem para fluírem,

Dentro de cada irracional comoção, alguma mensagem,

Que sobreviverão além destes seus profundos toados cantos

Versejando-os sobre o Tudo. Enquanto eu vou falando, indo

Tecendo sublimes versos sobre as intraduzíveis e tão lindas,

Linguagens dos Amores...

- Vivas, nos vivos que nascem e renascem insistentemente,

Dentro de cada envelhecido novo Verbo incluído em cada

Novo insistente e reincidente ato vivo de cada Sonhar!



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Postado por Odenir Ferro no Caminho Pelas Estrelas em 10/12/2010 08:26:00 AM

 

 

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