segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Poema: ASSOPROS ETÉREOS Autor: Odenir Ferro

Poema: ASSOPROS ETÉREOS
Autor: Odenir Ferro
 
Qual é o meio-fio aonde
Ancora, situa-se e se estabelece,
O pacto ou os impactos transcendentais
Que perduram estáticos, entre a realidade
Objetiva da vida e a dimensão subjetiva, do pós morte?!
 
Como dimensionar a fonte energética da vida
Com a força da fé intensiva, sensibilizando
As sintonias pelas quais Deus, interage,
Através do seu divino mistério sempre
Se comunicando conosco, acalentando
Os nossos anseios e questionamentos
Das nossas afetivas buscas espirituais
Atemporais? Será possível que Ele
Fala conosco, até mesmo,através
Das ações do nosso próximo?!
 
Como é passível vivermos conectados
Com a virtualidade do Mundo, através
Das sonoridades, das imagens distantes,
Vindas até nós pelos meios dos elétricos
Dos chips, dos cabos, fios, ondas invisíveis
Criando várias comunicações excessivamente
Plenamente acessíveis, se não estamos, ainda,
Conscientes de que as Comunicações com tudo
O que for Sagrado e Divino, eternamente intensa,
Sempre foi e atua de forma muito profunda, direta,
Objetiva e de forma tão poderosa e dinâmica,
 
Pois atua diretamente e instantânea
Nos orgãos dos nossos sentidos
Físicos, químicos, espirituais,
Quando dispensam todos
Estes aparatos eletrônicos
Através dos quais vivemos
Tão complexos e conectados,
À procura de algum intenso amor,
Alguma profunda paz, e que estão
Imensuráveis ao redor e dentro de nós?!
 

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