Poema: JANTAR A LUZ DE VELAS!
Autor: Odenir Ferro
De que maneira nós poderíamos, então,
Medir o Tempo? Se equacionássemos distâncias
Reassumíssemos dentro de nós antigos desejos,
Ultrapassássemos os antigos sonhos apaixonados
Transfigurados os elos perdidos no passado?
Que, muito embora, ainda residem em nós...!
E que nos deixou marcados, nestes rompantes
Formando neste lindo romance a preexistência
Acima das insígnias dos nossos corações...
Quando nos desenharíamos nos emotivos beijos
Através da força dos nossos ardorosos abrigos,
Nas emoções que nos vibrariam, até,
Nos nossos fluentes vivos sentidos.
Enquanto solveríamos os avermelhados
Bouquets dos vinhos tintos, brancos,
Rouseés, ou os vinhos que nos vibrariam
Brindando à vida, esta bela insana paixão!
Aonde bailaríamos os sonhos entontecidos de amor!
Por onde embeveceríamo-nos em significativas seivas,
Extraídas dos puros néctares licorosos, avivando luzes
Que, por dentro de nós, desencadeariam os muitos jogos
Daquelas descomunais reações insanas
Das nossas paixões sempre iluminadas
Pelos nossos olhares tão cândidos.
Transluzindo os inúmeros desejos,
Absortos ou fluidos nas calmarias
Do após dos nossos afins no enfim
Comemorado com jantar à luz de velas!
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